sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

She's Halley (continuação 2)

Halley e Nick voltaram tarde da noite, bêbadas e sonolentas, chegaram na casa de Halley.
- Agente dá a volta e pula a janela do meu quarto.
- Putz... imagina se agente pula a janela, com o maior trabalho, acende a luz e dá de cara com a sua mãe?
As duas continham o riso para não acordar as outras pessoas da casa, pularam a janela e cambaleando, deitaram na cama de Halley.
- Como você sabe que a sua mãe pensa que você ainda está no quarto?
As duas cochichavam sob as cobertas, tentando aplacar o frio que o vento gelado da madrugada havia deixado em seus corpos.
- Ela é muito orgulhosa amore, a essa altura do campeonato ela deve pensar que eu estou na casa do meu pai, e ela não ligaria para ele.
- Hum... explicado.
- Sabe que filme eu lembrei agora?
- Hum...
- Closer - perto demais, me lembra o Joe.
- "O amor é um acidente esperando para acontecer", acho que essa frase é do filme.
Nick acariciou os cabelos de Halley.
- Tipo assim Nick. Se você estivesse em meu lugar o que você faria?
- Não sei pequena, quando agente não está dentro da situação fica muito fácil dar palpite.
- Mudo de assunto?
- Anham. Hum... vou fazer outra tatoo.
- Outra? E o que a sua mãe acha disso?
- Nada por enquanto, ela ainda não sabe.
- Acho que ela não sabe da metade das que você possui né?
Nick deu um sorriso.
- Acho que não. Como dizem, o que os olhos não veem o coração não sente.
- E aí quer beber?
Halley levantou abriu seu guarda-roupa e tirou uma garrafa de vinho de dentro dele.
- Pequena, seu guarda-roupa 'tá' parecendo uma adega.
Halley só deu uma risada, pegou a garrafa, tirou de dentro da mesinha um saca-rolhas abriu e se sentou na cama.
- Você 'tá' virando uma alcóolatra. Você não pode beber. Eu sou a amiga que fica de porre.
Nick pegou a garrafa das mãos de Halley, que já fora tirada do "esconderijo" pela metade, se sentou ao seu lado, encostou ela em seu lábios e bebeu a metade do que havia no recipiente. Halley pegou a garrafa novamente e bebeu o restando do vinho. Fechou os olhos por alguns segundos e ficou sentindo o gosto meio amargo e adocicado do vinho. Nick se aproximou de Halley e limpou com o polegar uma gota de vinho solitária no lábio inferior da amiga.
- Sua boca é sexy.
- Para com isso nick você ta bêbada.
- Se eu te beijasse agora o que você faria?
Antes que Halley pudesse responder Nick colocou a mão em sua nuca, acariciou com a ponta dos dedos, fazendo a pele sob eles arrepiar, e foi aproximando sua boca, até que seus lábios encontrassem os de Halley, ainda com um leve gosto de vinho, e beijou-a suavemente primeiro, depois o beijo foi se tornando mais profundo, uma das mãos continuou acariciando a nuca e o pescoço a outra foi decendo pelo ombro, como uma carícia leve e inocente, Halley estremeceu e levou uma das mãos até a cintura de Nick, e foi subindo pelas costas, então ela escorregou o corpo suavemente até que estivesse deitada novamente, Nick interrompeu o beijo, deitou ao seu lado, segurou sua mão e começou a acariciar
- Boa noite pequena.
- Boa noite amore.
Halley inclinou-se para o lado e beijou de leve e superficiamente a boca de Nick, já semi adormecida.
Um mês depois.
Continua....

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

She's Halley (continuação)

Já passava das 17:00 e Nick e Halley deitadas sobre o sofá assitiam uma novela e fumavam.
- Você acha que o Joe vai ser feliz com a Stella?
- Ai Halley não sei querida, acho que vai sim, e acho que ele também pensa assim ou não estaria com ela.
- Ele me fala que tem medo de me perder.
- E tem medo de perder ela também... eu não posso te falar mais nada querida... quando agente está por fora da situação é muito fácil dar palpite né?
- É ta certa.
- Agora põe um sorrisão nessa sua boquinha linda e deixa essa carinha de morta viva pra de tarde quando sua mãe descobrir que agente não foi pra escola hoje.
- Putz pois é a culpa é sua.
- Minha?? Sua mãe já me odeia, se ela imaginar que eu tenho algo a ver com o seu comportamento não-Alice ela faz, sei lá, macumba pra mim.
- Hum deixa de ser boba Nick.
- Vem cá, você acha que seus pais não querem fazer um intercâmbio? Mandar a Alice lá pra casa e eu venho pra cá?
- Iii acho difícil. Alice é top perfect. A filha perfeita. Iii muda de assunto que ela ta chegando.
Nesse instante entra Alice pela porta da cozinha, Alice era... bom, Alice era Alice, filha perfeita modelo 2.0, alta, cabelos claros e encaracolados, olhos claros, magérrima, roupas comportadas, fala suave, educadíssima (na maioria das vezes).
- Oi meninas.
- Oi Alice.
Alice foi entrando e deixando as cartas, quer provavelmente ela em um ato de solidariedade espontânea tinha retidado da caixinha do correio.
Depois olhou para as duas garotas jogadas no sofá, fumando, uma vazilha com resto de pipoca sobre a mezinha da televisão e fez cara de desdém.
- Mamãe tinha dito que era pra você dar uma geral na casa, eu ficava com a limpeza, e você com a arrumação, mais eu fiz a sua parte ontem a noite, olha como eu sou uma irmã boazinha.
Alice fez cara de ironia e passou para o quarto, fechou a porta.
- Nossa olha como eu sou uma irmã boazinha.
Nick começou a imitar Alice fazendo cara de contragosto.
- Boa bisca isso sim. Vou pra minha casa Halley. Quer sair pra beber hoje a noite?
- Não, "tô" proibida de sair de casa.
- Hum olha se eu "tô" cheirando cigarro.
- Tá.
- Ai, mamis vai me torrar a paciência.
Nick e Halley se levantaram do sofá, deram as mãos e foram saindo, já no portão Nick ficou na ponta dos pé (ela era bem mais baixa que Halley) e lhe deu o famoso "beijinho da amizade", e saiu pelas ruas, ainda com sua camisola de ursinho.
Halley tomou um banho, vestiu uma bermuda e uma camizeta, pegou seu mp4 (destruidíssimo pelos "tombos da vida") e saiu pra caminhar, andou uma meia hora, destraida, pensando até que ouve um 'oi' bem do seu lado.
- Oi Halley.
'Ai não acredito, com tanta pessoa pra mim ver hoje e pelo resto da minha vida, me aparece esse garoto, saido sei lá , do quinto do inferno que seja, para me atormentar'
Era André, um ex-colega de escola, chegando com a maior cara de eu sou melhor que você., havia estudado 3 anos com ele, no primeiro ano eram até amigos, mais depois começou um disputa não declarada (da qual ela não fazia parte, mais ele insistia em achar que sim) de quem tirava as melhores notas.
Halley não era muito de estudar, pra prova nenhuma, não era nenhuma nerd, nem fissurada em estudar, apenas lia algumas coisas. Foi aí então que ele ficou insuportável, quer dizer, mais insuportável, se continha em ficar "se achando" a última "bolacha do pacote" e ficava o dia inteiro filosofando na sua orelha, teorias idiotas que Halley suspeitava que ele havia decorado.
Bom, até que um dia ela explodiu, disse que lhe achava um chato, e que a última coisa na vida que ela queria era ele falando das teorias de Freud o dia inteiro pra cima dela, e o que ele fez ?... Sumiu? Viajou? Casou? Não. fingiu que nada havia acontecido e continuou enchendo a paciência.
- Oi André. Tudo bem?
Halley fez a melhor cara de "sai se não eu te mato" que pôde.
- Sim, eu estou bem Halley. E aí vai fazer o que o ano que vem?
Hum é mesmo, estavam terminando o terceiro, e Halley não estava com a mínima idéia de começar uma faculdade no proximo ano.
- Não vou fazer nada.
- Nada? Como assim nada?
- Você não prestou vestibular?
- Prestei, mais o ano que vem eu quero descançar.
- Já chegou seu boletim do Enem?
'Iiii começou'
- Já, chegou na semana passada.
- E aí quanto você tirou Halley.
- Minha média foi 71,00, não lembro as notas separadas.
- Hum.
André fez cara de "Ah só isso? Meu Deus como você é burrinha" e ficou esperando que ela perguntasse sua nota.
'tudu bem Mr. eu sou o máximo, vou perguntar sua nota'
- E você tirou quanto.
- 82. Quero fazer Direito.
'Foda-se então, faça direito, faça esquerdo, faça reto, faça torto, faça o diabo quer for que eu não dó a mínima'.
- Mais Halley, acho que se você procurar bem, você acha alguma faculdade que pega sua nota né?
'Que? Não, não, não. Halley não estava ouvindo isso, antigamente ele era um pouquinho menos cara de pau'.
- Bom mais já que você não vai estudar mesmo né querida, eu com 22 anos quero estar formado. Mais sorte no próximo enem.
André começou a fazer o percurso de volta correndo.
Halley ficou parada, boca aberta, perplexa. Tudo que ela queria era pular no pescoço dele, sugar seu sangue enquanto ele se debatasse até morrer, ou pegar uma faquinha dessas de mesa, de serrinha e totalmente sem corte, e separá-lo em pedacinhos lentamente.
Tudu bem garoto, experimente trabalhar desde os 12 anos, estas serem as primerias férias que você tira em 3 anos (detalhe elas iam durar apenas 1 semana já que não eram férias e sim o intervalo entre um serviço e outro), ficar 3 meses em um supermercado, trabalhando 11 horas por dia, todos os sábados e domingos e ainda estudar a noite e vê se você vai ter ânimo pra escola.
Halley voltou para casa, chegou lá passou direto para o quarto e acendeu um cigarro e foi se acalmando aos poucos.
- Halley, Halley.
Até sua mãe começar a gritá-la, e abrir violentamente a porta do seu quarto e começar a lhe apontar o dedo.
- Porque você não foi para o colégio hoje.
- Não "tava" com cabeça "pra" escola.
- Você é uma irresponsável, porque você não faz igual a sua irmã? E joga esse cigarro fora.
'Tudo bem, agora sua mãe conseguira tirá-la do sério'
- Porque eu não faço igual a Alice? Bem porque eu não sou alta, loira, olhos azuis, magérrima, não me chamo Alice e se eu quizesse ser um zumbi e viver por conta de fazer tudo que os outros pedem e acham melhor eu dava um tiro na minha cabeça e arriscava um estado vegetativo. E o cigarro é meu porra, comprei com meu dinheiro, ou eu tenho que me matar de serviço em serviço só pra não ficar em casa te aguentando? E quer saber vou pra casa do meu pai.
- Ah não vai mesmo querida.
A mãe saiu, puxou a porta e trancou pelo lado de fora.
O que Halley fez? Pegou uma garrafa de vinho que tinha escondido dentro do guarda roupa (arg... quente), tomou meio vidro, pegou seus cigarros, pulou a janela do quarto e saiu rua afora.



Continua...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

She's Halley

Halley acordou com o sol entrando por uma fresta da cortinha e incidindo sobre seu rosto. Virou para o lado e tentou dormir novamente, não conseguiu. Levantou, empurrou o edredom para o lado e sentiu um arrepio, estava esfriando. Ligou o computador e foi escovar os dentes. Andou pela casa, férias do serviço era uma droga, não tinha nada para fazer de manhã, todos de casa estavam trabalhando. Se sentiu estranhamente triste, o que não era novidade, deu uma vontade abrir um vinho ou tomar o remédio de dormir da sua mãe, qualquer coisa que a deixasse "aérea"
Voltou após alguns minutos e seu msn já estava aberto.
"Ótimo, Joe está on line" pensou consigo mesma e iniciou uma conversa com ele.
-Halley --- --- surtando diz: Oi. Tudo bem?
- Joe diz: Oie. "to" bem e "vc" ?
- Halley --- --- surtando diz: Não. "To" chata "hj". Acordei com uma vontade de morrer. Tem novidades "pra" mim?
- Joe diz: "To" quase conseguindo comprar a casa e eu e Stella vamos morar.
- Halley --- --- surtando diz: Hum que bom!!!
- Joe diz: "Vc" parece triste hoje.
Halley se remecheu na cadeira, esticou os braços pra trás e estralou as costas, olhou com cara de desdem para o monitor.
- Joe diz: O que "vc" tem Halley?
- Halley --- --- surtando diz: Nada só acordei triste. Vou ser a pior pessoa com quem você vai conversar hoje.
"Nem que eu soubesse não iria te contar baby, porque isso não ia mudar nada" pensou
- Joe diz: Não gosto de ver você triste. Se eu puder compartilhar um pouco da minha alegria com você...
- Halley --- --- surtando diz: Desculpa mais não "tô" com a mínima vontade de compartilhar a alegria de você estar se casando com a Stella. Quero que você seja muito feliz, mais essa alegria não me da vontade nenhuma de compartilhar... Putz... falei que tava chata hoje.
- Joe diz: Entendo. Não você não está chata. Você só fica chata se "vc" quizer ser chata.
- Halley --- --- surtando diz: Nossa Falando complicado. Porque você não me fala que quer se casar com a Stella e não quer nada comigo, talvez caia a ficha aqui.
- Joe diz: Eu quero me casar com a Stella mais não resisto a você.
- Halley --- --- surtando diz: Não era isso quer era "pra" falar. Olha por que você não finge que eu sou sua irmã. Você não "pegaria" sua irmã?! .... Ou pegaria? O.o... Ou sei lá finge que sou lésbica... ou que tenho um olho na testa e outro na nuca...
- Joe diz: É isso que você quer não é?
- Halley --- --- surtando diz: Não eu só não quero ficar sem te ver até próxima era do gelo.
- Joe diz: Eu sei, mais se agente continuar se vendo vai acabar com nós dois na cama.
Depois a conversa mudou o rumo e ficou um pouco mais "picante", e os dois começaram a falar abertamente sobre sexo, que um desejava o outro, que um não resistia ao outro, que um tirava completa e totalmente o auto controle do outro, mais que absolumente não era só tesão, tudo que Halley já tivera ouvido vezes e vezes.
- Halley --- --- surtando diz: Não vou aí hoje, a visita de ontem já foi dose.
- Joe diz: Como você diz, quero ficar sem te ver pelos proximos 80 anos.
- Halley --- --- surtando diz: Hum deixa eu ver .. aí eu vou ter 97 anos... não garanto que meu desempenho sexual até lá esteja tão bom quanto hoje... rsrsrsrsrs
- Joe diz: Vou ter que tomar viagra.... kkkkkkkkkkkk
- Halley --- --- surtando diz: E eu vou ter que fazer um 10 pit stop por hora pra tomar água... não vai ser a melhor transa da sua vida...kkkkkkkk
- Joe diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Depois Joe se despediu dizendo que precisava almoçar.
Halley acendeu um cigarro, deu uma tragada, jogou a cabeça pra tras e curtiu a sensação. Depois ouviu passos e em seguida a porta do seu quarto foi aberta, sem nem olhar pra trás Halley já sabia de quem se tratava.
- Bom dia amorzinho.
Nick caminhou até Halley, puxou a cadeira que ela estava um pouco para trás, sentou em seu colo e lhe deu um beijo, o qual elas sempre trocavam quando se encontravam e que Halley até hoje não sabia dizer se era um selinho ou um beijo um pouco mais profundo. Depois Nick se atirou na cama de Halley.
- Bom dia Nick.
Halley girou a cadeira e olhou para a garota deitada na sua cama e começou a rir.
- Ai Nick não acredito que você andou uma quadra sem pentear os cabelos e com essa camisola ridícula com um ursinho na frente. Olha seu bumbum ta quase de fora!
- Isto é sexy, my baby. Além disso meu bumbum é lindo, e seu doll também não é fofo, 'tá' quase um pano de chão.
Halley fingiu-se de ofendida.
Dominique. Se havia uma garota sem um mínimo senso de noção era ela, carinhosamente chamada de Nick, trazia os cabelos curtos e repicados, numa coloração preta com mechas azuis, pele muito branca, rosto um pouco oval (o qual ela nunca via corar, pelo menos não de vergonha), olhos pretos e vivos, era baixinha, magra e... louca.
- Não acredito que você já 'tá' fumando assim logo de manhã.
Halley jogou o restante do cigarro fora pela janela e se deitou na cama com ela.
- Não to mais fofa.
Puxou o edredom, pegou o controle do som e colocou Story Of The Year - Sidewalks.
Nick acariciou o seu rosto com uma das mãos.
- Ai Nick seus dedos tão gelados.
- Esquente eles então oras.
Halley colocou as mão de Nick entre as suas.
- Adivinha com quem eu estava conversando agora pouco.
- Hum... Três letras.
- Sim, sim...
- Ai Halley você não presta, já conheço essa história. Vamos mudar de assunto.
- Ta muito frio lá fora.
- Você tá chata hoje, nossa por um instante você pareceu aqueles senhores idosos na fila de uma banco que fica meio hora 'buzinando' no seu ouvido "Nossa ta calor né" " Esfriou né" "Acho que chove hoje".
- Ta bom fofa, como foi a noite de ontem, você ta com cara de ressaca, só sua mãe que não deve ter visto.
- Foi péssima, a amiga da Nana não bebe, não dança, não fuma, não beija, a parte boa disso tudo é que pelo menos tinha alguém para dirigir de volta.
- Mais a festa foi boa?
- Não sei, dizem que eu bebi, dancei, beijei um cara e três meninas diferentes, que fiquei no maior amaço com uma loirinha no corredor, e que na volta ainda perguntei pra uma policial se podia apertar o bumbum dela pra ver se era de verdade.
- Putz... queria ter visto. Ia rachar de rir. Você não toma jeito. Pelo menos lembra o nome das pessoas que você "pegou".
- Lembro nada, só lembro que dancei, e bebi e acordei em casa hoje.
- Nossa monstra...
- Que foi baby se você não fosse completamente assexual eu te "pegava" também.
- Não sou assexual é que tem que ser diferente pra me despertar tesão.
- ET né ?
- Idiota.
- Tudo bem girl eu te beijo a séculos, só não vai apaixonar pelo meu beijinho de amizade.
- Você é diferente.
- E você que dizia que não "pegava" mulher.
- Você é a única...
- Não você não tá me pegando... ainda. Posso te fazer uma pergunta?
- Claro né fofa.
- Não tem nada pra comer aqui não?
Halley primeiro ficou perplexa, depois caiu na gargalhada.


Continua....